Por ser um material delicado, as emendas em fibra óptica devem ser executadas com cuidado e atenção. Descubra a seguir as três principais técnicas utilizadas para realizar este importante procedimento. Confira!
É fato: cada vez mais empresas de todos os segmentos investem em tecnologia de ponta com o objetivo de satisfazer seus clientes mais exigentes.
Nesse sentido, a fibra óptica surge como um material utilizado para substituir os antigos canos usados para conectar as redes domesticas e empresariais.
Dessa forma, as emendas ópticas passaram a ser processos rotineiros, que devem ser realizados com cuidado e atenção para garantir o bom funcionamento de toda a infraestrutura de TI.
Mas, o que é uma emenda óptica?
Trata-se de uma junção permanente ou temporária de dois ou mais segmentos de fibras, que servem para:
- Aumentar a extensão de um cabo óptico;
- Fazer a mudança de um tipo de cabo;
- Conectar um equipamento ativo;
- Fazer manobras em um sistema de cabeamento estruturado.
As emendas também são necessárias para ampliar ou dar continuidade a um lance óptico permanentemente (quando o comprimento do sistema é maior que o comprimento contínuo do cabo disponível), para permitir a inserção de novos componentes ópticos ao sistema, ou na ocorrência de ações corretivas devido a rompimentos.
Um aspecto que deve ficar claro:
Realizar emendas não é uma tarefa simples! Elas não podem ser comparadas com as emendas de cabos metálicos. Antes de executar uma emenda é necessário trabalhar nas extremidades das fibras ópticas.
Existem vários processos para realizar emendas de fibras. Conheça a seguir os mais utilizados:
Emenda por Fusão
Este processo consiste em “fundir” uma fibra óptica à outra, utilizando uma “máquina de fusão”, com a qual se alinham as duas fibras frente a frente, mantendo uma pequena distância entre as mesmas.
As máquinas de fusão são, na maioria dos casos, automáticas, algumas com parâmetros de fusão pré-estabelecidos. Todas requerem a utilização do clivador (ferramenta de alta precisão utilizada para realizar a clivagem de fibras) para que o corte da fibra seja preciso, permitindo que a fibra seja fundida corretamente.
- Como funciona?
Neste procedimento a fibra é introduzida na máquina de fusão, limpa e clivada, para, após o delicado alinhamento apropriado, ser submetida a um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das fibras, provocando o seu derretimento e a sua soldagem.
Após o término do processo de fusão, é necessário fazer a cobertura das fibras ópticas nos pontos em que foram feitas as emendas.
Para isso, existe um protetor de emenda feito de tubo cilíndrico termocontrátil transparente, que contém um elemento metálico em aço inoxidável, o qual tem a finalidade de garantir o reforço mecânico das emendas, protegendo-a contra quebras e fraturas.
Após a proteção, a fibra emendada é acomodada em recipientes chamados caixa de emendas. As caixas de emendas podem ser de vários tipos, de acordo com a aplicação e o número de fibras. Umas, por exemplo, são pressurizáveis ou impermeáveis, já outras são resistentes ao sol, para instalação aérea.
O custo de todo o material necessário para este tipo de emenda é alto, pois o processo de emenda por fusão exige um custo alto de investimento nos equipamentos para a sua operação.
Porém, este processo agiliza as instalações e garante uma grande confiabilidade no sistema!
Emenda mecânica
Este tipo de emenda é baseado no alinhamento das fibras através de estruturas mecânicas.
As duas pontas da fibra são alinhadas e mantidas juntas, permitindo que a luz passe de uma fibra para a outra.
Geralmente se utiliza um gel de índice de refração próximo ao índice de refração das fibras, o que diminui a atenuação na emenda.
- Como funciona?
As fibras são encaixadas nas fendas do dispositivo onde ocorre o alinhamento, as duas fibras são alinhadas (posicionadas frente a frente), visando não causar grandes perdas no feixe óptico.
Na emenda mecânica as fibras também devem ser limpas e clivadas corretamente, para isso é necessário uma série de ferramentas tais como clivador, alicate, decapador, entre outras.
Este processo consiste em alinhar duas fibras através do uso de um tipo de “luva” especialmente desenvolvida para tal finalidade, a qual mantém estas fibras posicionadas frente a frente, sem uni-las definitivamente.
O custo de investimento em materiais para a operação deste tipo de processo é relativamente reduzido, porém não é aconselhável em sistemas que exijam uma grande confiabilidade.
Emenda por Acoplamento de Conectores
Este processo é bem semelhante ao processo de Emenda Mecânica, onde duas fibras devem ser alinhadas.
Porém, em cada fibra é colocado um conector óptico e estes dois conectores são encaixados em um acoplador óptico, de possibilitando o alinhamento entre as fibras, sem uni-las definitivamente.
Este processo é o menos aconselhável de todos, já que apesar do custo mais reduzido é o que demanda maior tempo para realização.
A emenda por conectorização é muito utilizada em acessórios ópticos chamados de Distribuidores Ópticos, Caixas de Emenda e outros passivos, onde fazem a interface entre um cabo e os equipamentos ativos.
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